sábado, 1 de agosto de 2009

Finizio

Ciao!

Passo rapidinho pelo blog para deixar mais uma tradução e um vídeo.
Sempre me esqueço de dizer que as traduções das músicas são livres, o que faz com que eu me não faça a literal. Procuro, sim, conservar (quando possível) o jogo de palavras criado pelo compositor na original.

Creio que poucos conheçam, aqui, no Brasil Gigi Finizio.
Então eis uma bela canção do cantor Napoletano.

Amor amargo.
(Amore amaro - Gigi Finizio)

(
www.youtube.com/watch?v=2QMW7LOcTf0)

As mãos
Tudo se inicia sempre com as mãos
E você ainda não lhe disse que a ama
Mesmo que ela saiba
E depois, você vive só se ela também vive
Torna-se tudo aquilo que você não é
Torna-se como ela te quer
Mas não te basta nunca, nunca.

Amor, amor, amor amargo, meu amor
Amor que poderá parar só Deus
Mas este amor sem céu voará
Nas tuas mãos
Amor sem amor, amor que não tenho
Amor que não vencerá se você não quiser
Grande amor fechado dentro de uma mentira
Sem amanhã, amanhã, amanhã
O que será amanhã?

Se para nós dois não haverá amanhã
Recomeçarei a minha vida de sempre
Mas sem você eu não teria mais nada
Mais nada, nada
Amor, amor, amor amargo, meu amor
Amor que poderá parar só Deus
Mas este amor sem céu voará
Nas tuas mãos
Amor sem amor, amor que não tenho
Amor que não vencerá se você não quiser
Grande amor fechado dentro de uma mentira
Sem amanhã, amanhã
Amor, amor, amor amargo, meu amor
Amor estranho, amor maluco, amor
Sem amanhã, amanhã.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um pouco

Correria essa semana e, consequetemente, falta de tempo para escrever.
Bom, mas hoje arrumei uma brecha para deixar algo registrado no espaço e, já que ele existe, e justo utilizá-lo. Mesmo que seja para redigir inutilidades. Ainda assim vai do ponto de vista de cada um, pois o que pode não ser útil a mim, será a alguém. Essa história do ponto de vista, não reclame comigo. Queixe-se com o Ferdinand de Saussure.

Vamos lá. Primeira coisa: cidadania italiana via materna. Recebi por e-mail uma boa notícia, se eu compreendi bem, a respeito do tema.
Seguinte: é a Lei que não permite a filhos de mulher italiana, casado com estrangeiros, o reconhecimento do status de italiano.

A “Corte di Cassazione” – o supremo órgão de justiça que controla a exata aplicação da Lei por parte de outros juízes e se pronuncia sobre recursos apresentados contra as suas sentenças – diz que os filhos poderão ter, sim, o reconhecimento da cidadania. Resta esperar e acompanhar, pois de acordo com o “Ministero dell’Interno e degli affari steri” está em andamento um estudo para definir os procedimentos administrativos para colocar em prática a sentença favorável da “Corte di Cassazione”.

Para quem quiser conferir o texto, eis o link: www.italiannetwork.it/news.aspx?ln=it&id=12496
É o parágrafo de número um.

E il calcio? Falemos sobre futebol, claro! Uma rápida pincelada.
Lógico que do Palmeiras que, com a derrota do Atlético-MG para o Flamengo por 3 a 1, é líder isolado do Brasileirão. Também destaco o Leão da Ilha. Não. Não estou me referindo ao Sport. Falo do Avaí. Simplesmente fantástica a arrancada do time!
Cinco vitórias seguidas e a última, a de ontem, por goleada contra os baianos do Vitória. 4 a 0. O quarto tento foi uma pintura.
Tu sabes que aqui na Ilha de Santa Catarina já adicionaram ao dicionário de sinônimos mais um à palavra inacreditável? Não? Pois é. Agora Avaí também tem esse significado.
Parabéns ao Silas, jogadores e aos torcedores “azurra”.
Viva o futebol e, como dizia Gramsci: “O futebol é o reino da liberdade humana exercida ao ar livre”.
Será que Antonio era torcedor do Cagliari? Hum... talvez.

Vídeo e texto de hoje.
Deixo outra canção do CD novo de Marco Masini.
Un buon fine settimana a tutti.

Um pouco
(Un po’ – Marco Masini – L’Italia e le altre storie)

(
www.youtube.com/watch?v=DJ_0R7MVBfw)

Um pouco de nós para crer
Que amar seja possível
Um pouco daquilo que mereço
E que você também merece
Um pouco de dias leves
E um outro pouco agitados
Porque seria estúpido
Pretender mais
Um pouco de pão
E de café
Um pouco de esporte para tirar
As rugas da idade
Alguma fotografia
Entre as lembranças que não tenho
Para tocar no fundo
Mas também o céu ao menos um pouco.

Um pouco de blues para chorar
A nossa solidão
Alguns bares nas esquinas
Para se reanimar
Um pouco de confusão n’alma
E um Deus que um pouco nos ilumina
Porque entre guerras inúteis
Mostra-se um pouco de azul.

Um pouco de ar
De Chernobyl
Para estar ou não estar
Em nosso DNA
Alguma meia mentira
Se se entender não se pode
Para tocar no fundo
Mas também o céu ao menos um pouco
Para tocar no fundo
Mas também o céu ao menos um pouco.

Porque seria inútil
Pretender mais
Este amor que há
Entre nós ou talvez não
Para tocar no fundo
Mas também o céu ao menos um pouco
Para tocar no fundo
Mas também o céu ao menos um pouco.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rapidinhas

Segunda-feira, mais uma semana que começa – a última do mês de Julho. É, logo estamos em agosto, setembro e, quando vemos, já é Natal outra vez. Hoje terminei de ler o livro que mencionara na semana passada “Italianos no Novo Mundo” e volto a recomendar.

Final de semana tranquilo, mas confesso que ontem, domingo, quis esganar o árbitro e os bandeirinhas do jogo final da Liga Mundial de Vôlei entre Brasil x Servia. Porca miseria! Parecia um complô. A bola batia dentro e os bandeirinhas davam fora. E não foi um vez. Foram umas nove, pelas minhas contas.Mas a do árbitro foi a pior e ainda ficou feio para ele. Milinkovic, o craque da seleção da Servia, sobe e ataca. O bloqueio brasileiro funciona, a bola volta, TOCA nas costas do Milinkovic e vai para fora – tudo isso NA CARA do árbitro. E o senhor árbitro tem a CARA DE PAU de dar o ponto para a Servia! Foi na frente dele! Impossível não ter visto a bola batendo nas costas do Milinkovic! Depois dos protestos do Bernardinho, jogadores e comissão técnica, o árbitro foi chamado pela mesa e disseram a ele o que acontecera. O holandês, desculpem a expressão, ficou com uma cara de bunda, mas teve de dar o ponto ao Brasil. Bom, o final todos já sabemos. Oitavo título do Brasil, igualando a Itália.

E o Palmeiras? Mamma mia! Coisa linda, Palestra! Aliás, Obina, hai fatto un capolavoro, ragazzo! Sei stato Grande!

F1 – Torcer para que o Massa se recupere e espero que os piadistas de plantão não comecem a avacalhar com o Barrichello, já que a mola, que atingiu o Felipe, se soltou do carro da Brow.

Vídeo e tradução de hoje:

Como é bela a vida
(Com’è bella la vita – Marco Masini – Album L’Italia e le altre storie)

(www.youtube.com/watch?v=TEeeNkUrZkE)

Há uma estrada, sabe, esburacada e ragu
como é bela a vida
Olho para cima e o céu é uma faixa de azul
Levemente descolorida
E pedalo e pedalo e não caio porque
Tenho as mãos de seda
Me sustenta mamãe que está orgulhosa de mim
É sim, como é bela a vida.

Início de espinhas e bigodes
E uma voz encorpada
Carros e cigarros
Mas como é bela a vida
(é aquela borboleta)
como é bela a vida
(voa, mas não fala).

Mesmo assim amor, meu amor
É uma coisa do nada
Uma breve historinha
É uma estrela pequenina, pequenina, pequeno oh oh
Amor, mas como é bela porém
(eis é aquela borboleta)
como é bela a vida
(voa, mas não fala)
É sim.

Há uma casa entre as árvores e a ferrovia
Mas como é grande a vida
E a cadeira do papai que agora é a minha
como é triste a vida
Mas é você a golpear o meu coração por fora
E uma filha nervosa
Que desde que nos deixamos não me fala mais
Como é amarga a vida
(é aquela borboleta)
como é amarga a vida
(voa, mas não fala).

E então amor, meu amor
É uma coisa do nada
uma absurda historinha
É uma estrela pequenina, pequenina, pequeno oh oh
Amor, mas como é bela porém
(meu amor)
Amor, mas como é bela.

Há uma luz no fim do túnel e talvez lá embaixo
que se encontra a saída
Mas alguém me aperta a mão e me chama
É você
Recomeça a vida.

Como é bela a vida
(eis é aquela borboleta)
como é bela a vida
(voa, mas não fala)
É sim,como é bela a vida.