terça-feira, 31 de julho de 2007

Uma historinha

Era uma vez uma família bem grande, que vivia em um país muito, mas muito distante em uma pequena cidade do interior.

O pai dessa família nunca tinha sido muito cuidadoso com as finanças. Mas, certa vez, resolveu mudar. Começou a economizar e, mesmo vendo os filhos em situação complicada (eram mais de 20 com fome, doentes e sem escola), fazia de tudo para não gastar o dinheiro que ganhava, pois queria ganhar mais com juros, juros e mais juros. Pois, assim, seria bem visto pelos gerentes de bancos e todo o setor comercial da cidade – estes, só se importavam se ele tinha ou não o cobre.

Um dia, o pai, já praticamente “rico” se achando o manda-chuva do local, mas ainda deixando seus filhos desamparados, escutou em uma conversa em um bar da cidade.

Era o senhor José, grande fazendeiro de regiões longínquas, que estava por lá e conversava com o prefeito em uma mesa. Este último estava encantado com a possibilidade do senhor José, detentor de um grande evento esportivo, conceder àquela cidadezinha do interior o direito de receber tal acontecimento.
O pai escutava tudo atentamente.
Terminada a conversa e com a partida do senhor José, o pai se dirigiu até o prefeito e quis saber mais detalhes. O prefeito contou tudo, explicou que queria muito aquele evento na cidade, mas não tinha condições.
O pai da família dos filhos desamparados, então, se propôs a bancar os custos e montar a infra-estrutura para a realização do evento.
O prefeito aceitou e o agradeceu imensamente.
Depois de algumas reuniões, assinaram os documentos necessários e foram até a cidade do senhor José para apresentar o plano.

Hoje, o senhor José vai receber em mãos a pastinha com o projeto.
Os filhos desse pai, que estão em casa, gostam do evento esportivo que o genitor quer organizar. Aliás, são apaixonados! Mas eles queriam mesmo que o pai desse mais valor e voltasse à atenção para a falta de alimentos, a saúde, a educação e outros problemas que têm em casa.

A resposta do senhor José sairá em outubro. Quiçá o grande fazendeiro não aceite a proposta e o pai perceba a real necessidade dos filhos no momento.

domingo, 29 de julho de 2007

Tá acabando

Eita correria! São 3h11 da manhã e eu estou aqui, sem sono, escrevendo e com um frio do caramba. Aliás, com frio não. Congelando! 6º graus no momento.
Mas acho que dá tempo de pincelar algo sobre o Pan Rio 2007 – hoje é o último dia.
Dirão alguns: infelizmente, outros: felizmente.
Estou no primeiro e no segundo grupo. Como assim, Guaita?
Calma, eu explico.
Infelizmente, porque sou um amante de esportes.
Felizmente, porque vi muita gente boa, com vontade de vencer e isso me deixa feliz.
Por isso: Empresários, esportes coletivos são mais vistos no Brasil, é verdade. Porém, vamos olhar com carinho essa rapaziada de modalidades individuais.

Ginástica rítmica – Palmas, palmas e mais palmas para as meninas. Tanto no individual como no conjunto. Belíssimas apresentações.

Basquete masculino – Hoje é a final, mas ontem, contra o Uruguai, senti que vai ser difícil Porto Rico vencer o Brasil daqui a pouco.

Vôlei masculino – Sem comentários. Qualquer adjetivo é pouco para essa seleção.

Só escrevi a respeito do que vi ontem e pouco, porque minha cama já está me chamando.

Às 8h30 tem a largada da maratona e Vanderlei Cordeiro estará na disputa pela medalha. Desta vez, espero eu, sem nenhum escocês maluco!