sexta-feira, 20 de julho de 2007

Quinta-feira cardíaca

Há umas duas semanas eu fui ao cardiologista para fazer aqueles exames de rotina e, graças a Deus, está tudo bem. Mas ainda assim levei aquele puxãozinho de orelha do doutor, quando me perguntara se eu estava praticando alguma atividade física e eu lhe respondera que não.
Disse ele: “Guaita, você precisa fazer algum exercício físico. No mínimo, três vezes por semana”. Eu lhe respondi que faria o possível, mas que não estava fácil arrumar tempo.
Cumprimentei-lhe, sai da sala, assinei alguns papéis na recepção, peguei os meus exames e fui embora ciente que está tudo bem com o meu coração.

Faz duas semanas e ontem eu tive a certeza, por duas vezes, que os exames, graças a Deus, estão corretos.

Prometi a mim mesmo que pararia para ver, às 15h, a final entre Brasil e Cuba do vôlei feminino no Pan Rio 2007. Cheguei a minha casa, exatamente, às 15h34.
Da porta, nem havia entrado direito, já perguntei ao meu pai o resultado do jogo.
Estava um set a zero para as brasileiras.
Sentei-me no sofá e comecei a assistir a partida.
Bola de cá, de lá, bloqueio, erro de passe, de recepção, as cubanas provocando e eu ali, sentado, sem abrir a boca. Cuba empata. Um set a um.
Pensei comigo: “Só não quero o ‘tie-break’”.
Vem o terceiro set e o Brasil vence por 25 a 22. Beleza. Dois sets a um.

Era ganhar o quarto set e o ouro ficaria no país

Quarto set. As brasileiras somem de quadra e as cubanas abrem cinco pontos de vantagem. E eu, nesse momento, começo a me remoer.
Acontece a recuperação e a seleção pode fechar. Mas nada disso.
Ocorre, sim, uma batalha incrível! Ponto a ponto.
26 a 25; 26 a 26; 27 a 26; 27 a 27; 28 a 27; 28 a 28; 29 a 28; 29 a 29; 30 a 29; 30 a 30 (aqui eu já tinha jogado a almofada na tela da televisão umas três vezes e falado um monte de bobagem!); 31 a 30; 31 a 31; 32 a 31; 32 a 32; (já suando mais que as jogadoras em quadra) 32 a 33 e, finalmente, 32 a 34.
Cuba empata e haverá o “tie-break”.
Meus batimentos cardíacos deveriam estar a mais de duzentos.

Assisti ao último set em pé, quase entrando na TV e, literalmente, jogando junto! Porém, a seleção brasileira perdeu por 17 a 15.
Final de partida e o meu coração a mil.
Passou bem por esse teste, embora com tristeza.

Esse foi o primeiro do dia.

Quem me conhece desde a época de Cambará – minha cidade natal – sabe que já fui um palmeirense doente, fanático.
Ainda sinto carinho pelo time de Palestra Itália, mas não como há dez, nove anos.
Hoje gosto de futebol, não de um time específico.

Ontem, porém, enquanto lia alguns textos aqui em casa, deixei o rádio ligado no jogo do Palmeiras e Santos.
Estava com um volume razoavelmente baixo e só ouvia algo quando o locutor gritava “gol”.
E logo de início saiu um. Do Santos. Nem dei bola. Continuei a minha leitura, mas fui interrompido por outro grito de gol. Era do Palmeiras. De empate.
Menos de 20 minutos de partida e o placar estava 1 a 1. Quando isso acontece, normalmente, é um jogo daqueles.
Resolvi parar a leitura e me concentrar só na locução.
Palmeiras pressiona e o Santos no contra-ataque.
Até que no finalzinho do primeiro tempo o time da baixada faz o segundo gol. 2 a 1.

O árbitro apita – intervalo.

Recomeça e continua praticamente do mesmo jeito. Só que com o Palmeiras atrás do placar, buscando o gol de empate e o Santos aproveitando os espaços deixados pelo time alviverde.
Na metade do segundo tempo, acho que voltei no tempo e comecei a torcer pelo time de Palestra Itália.
E confesso: ouvir jogo pelo rádio, apesar de conhecer um pouco da mecânica da transmissão – os exageros do locutor – não é fácil.
Comecei a vibrar e a colar o ouvido no radinho, a cada lance de ataque do verdão.
25 minutos e nada. 30 e nada. 35, 40. Eu nervoso ao pé do rádio, com o coração a mil, agarrado ao meu crucifixo, pedindo a Deus pelo menos o empate.
45 minutos. O repórter de campo avisa que haverá três minutos de acréscimo.
Já com o radinho nas mãos, pronto para desligá-lo, aos 47, o Palmeiras empata.
Soltei aquele berro!!! Gol!!!
Final de jogo e o coração aprovado no segundo teste do dia.

Juro que já voltei ao meu estado de amante dos esportes, sem se deixar levar pela emoção.
O coração agradece.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Pequeno panorama

Eis-me aqui. Ainda consternado com a tragédia em Congonhas, porém a vida continua.

Pan, pan, pan, pan, pan, pan, pan, pan, pan e pan.
Se eu contei bem, escrevi dez vezes a palavra Pan. Dez vezes!
Enche o saco ter que ler dez vezes a mesma palavra seguidamente, né?! Agora, imagem vocês, caso fossem goleiros ou até mesmo goleiras, terem de pegar a bola dez vezes nas redes, no fundo do gol.

Isso aconteceu ontem. Um MASSACRE da seleção feminina de futebol sobre o Equador. As meninas balançaram por dez vezes “o capim, no fundo do gol das equatorianas” – como diria Silvio Luiz.
Falar a verdade, fiquei até com pena da goleira.
(Tá, os "pan, pan" ficaram ridículos! Só foi uma referência).

Já os meninos, do Sub-17, fizeram o necessário para vencer a Costa Rica com por 2 a 0. Fato curioso e até engraçado foi a torcida, presente ao estádio João Havelange, gritar o nome do atacante Obina, do Flamengo.

A seleção brasileira masculina de futebol ouviu, pela primeira vez no Pan-Americano do Rio de Janeiro, gritos de protesto da torcida. Bem humorada, porém, a arquibancada apenas ensaiou gritos de "queremos raça", mas gritou a plenos pulmões "Obina é melhor que Etoo", grito da torcida flamenguista. Os jogadores, todos abaixo de 17 anos, se divertiram com a comparação.

Atacante titular, autor do segundo gol e jogador do Vasco, Alex preferiria uma outra comparação. "Pôxa, eu sou vascaíno, preferia que tivessem gritado Romário", disse, rindo.

Autor do primeiro gol, Maicon também deu muita risada sobre os gritos. "Ouvi os gritos sim", afirmou, também sorrindo. "Não posso fazer nada, né? Torcida é torcida. Se eles chamaram pelo Obina, deve ser um elogio. Ele é um grande jogador", completou o atacante do Fluminense.

Fonte: Uol.

Ainda bem que levaram na boa. Mas experimentem perder um jogo para ver o que acontece. “Torcida é torcida”, meu caro, Maicon. Cuidado.

E a natação, hein?! Que beleza. No feminino, Gabriela Silva levou o bronze nos 100m borboleta. Bronze também no revezamento 4x200m, nado livre, com Tatiana Lemos, Monique Ferreira, Manuella Lyrio e Paula Baracho. E claro: Rebeca Gusmão com o ouro nos 50m, nado livre, quebra do recorde pan-americano e sul-americano (25s05) e ainda a primeira mulher brasileira a conquistar essa medalha na prova. Gravou o nome dela na história.
Mas os homens também fizeram bonito, nesta quarta-feira. Nos 100m borboleta, uma dobradinha: Kaio Márcio e Gabriel Mangabeira – outro e prata. E nos 100m livre, César Cielo conquistou o ouro e marcou o novo recorde pan-americano (48s79).
Uma excelente quarta-feira para a natação!
Daqui a pouquinho, logo pela manhã, mais braçadas, nas piscinas cariocas.

E tem final no vôlei feminino!
Hoje, às 15h, Brasil e Cuba decidem quem fica com o ouro no Pan Rio 2007. Logicamente, vou torcer pelo Brasil, sem medo de ser feliz. E vou torcer também para que não dê briga, porque brasileiras e cubanas nunca se bicaram.
Aliás, quase sempre se bicam, no outro sentido.

Agora a 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, que apresentou os seguintes resultados ontem à noite:

Figueirense 0 x 1 Sport
Atlético-PR 4 x 0 Juventude
Atlético-MG 4 x 1 América-RN
Náutico 1 x 4 Cruzeiro
São Paulo 0 x 1 Fluminense
Internacional 3 x 0 Corinthians


Assisti a esses dois últimos jogos.

São Paulo e Fluminense foi fraco tecnicamente. A não ser por algumas jogadas do camisa 10 do Flu, Tiago Neves, que sofreu o pênalti e é muito bom jogador por sinal. Ah, teve a bola na trave do Rogério Ceni também, que pelo menos serviu para gelar a espinha do goleiro Fernando Henrique, do Fluminense. Mas o restante foi um marasmo só!

Já a partida entre Internacional e Corinthians teve um nível técnico um pouco melhor.
No primeiro tempo, acho que três ou quatro lances de gols esquentaram a noite fria em Porto Alegre.
Na segunda etapa, o futuro melhor jogador do mundo e camisa 9 da seleção Sub-20, Alexandre Pato, acabou com o jogo e com as pretensões do Timão com dois gols.
Eu sei, eu sei! O pênalti é discutível, o segundo gol surgiu após uma falha grotesca da defesa do Corinthians e o terceiro, também, de certa forma, bobeou outra vez o sistema defensivo. Mas no compito geral, o Inter mereceu a vitória.
Problema para o Corinthians que, com essa derrota, já são seis jogos sem vencer.
Mais crise?

E hoje três partidas fecham a 12ª rodada do brasileirão.
Todas às 20h30.

Flamengo x Paraná
Goiás x Grêmio
Palmeiras x Santos


Tomara que a média continue a mesma de ontem: 3.1 gols.
Os torcedores agradecem.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Vôo JJ 3054 da TAM

Apesar de o dia ter sido muito bom para o esporte brasileiro, no Pan Rio 2007, não postarei nada além desta mensagem, em consideração às famílias e às mais de 170 pessoas que perderam suas vidas em outro acidente aéreo.

Fica aqui o registro, a tristeza e as condolências de um cidadão brasileiro.

Segunda-feira cinzenta...

São Pedro caprichou e a tão solicitada e abençoada chuva veio, após quase dois meses sem uma gota de água cair do céu. Uma segunda cinzenta, fria e carrancuda.
Mas claro!
O sorriso estava estampado no rosto dos torcedores brasileiros, orgulhosos, vestindo a camisa da seleção pelas ruas depois da vitória por 3 a 0 sobre a Argentina e a conquista do título da Copa América. Molhados e felizes: no calçadão, ontem, eu vi uns seis ou sete trajando a amarelinha debaixo daquela água que não parava de cair.

Porém, lá na cidade maravilhosa, coração do Brasil, Rio de Janeiro, a segunda-feira também foi cinzenta. Na opinião de alguns, até mais.
País sede, almejando o terceiro lugar no quadro geral de medalhas, no Pan Rio 2007, o Brasil garantiu, ontem, no Badminton, só uma medalha de bronze. Lógico que é importante essa medalha, ainda mais para um esporte tão pouco difundido por aqui. O problema é que, de acordo com certos “entendidos” no assunto, os adversários começam a disparar e o Brasil começa a empacar.

Nesta segunda-feira, o Brasil terminou o dia em 9º no quadro com: uma medalha de ouro, seis de prata e cinco de bronze. Total de 12. E vejam vocês: uma posição atrás da Argentina!
Doce ironia...

Mas não se preocupem. Sem querer usar um chavão, mas já utilizando: “Nada como um dia após o outro”. Nos esportes coletivos, creio eu, o Brasil vai conquistar, no mínimo, sete medalhas de ouro: futebol masculino (1); vôlei masculino (2); feminino (3); vôlei de praia masculino (4); feminino (5) handebol masculino (6) e feminino (7). Sem falar do atletismo, basquete, futsal, hipismo, natação e a vela com Robert Scheidt.

E há ainda aquele atleta, que ninguém conhece e pode aparecer no lugar mais alto do pódio.

Já é terça-feira, um novo dia.
Se hoje não for um dia mais dourado, no outro será.
Estejam certos.

domingo, 15 de julho de 2007

Deu Samba

Que domingo foi esse, hein!

Como dizia mia nonna: “Una domenica bestiale!”.
Fazia tempo que o brasileiro, principalmente aquele que gosta de esportes, não iniciava uma semana com um sorriso estampado no rosto de orelha a orelha.
Culpados disso: Diogo Silva, 1º ouro no Pan; seleção masculina de vôlei, sete vezes campeã da Liga Mundial de Vôlei, e a seleção de futebol da CBF, oitavo título da Copa América com uma vitória por 3 a 0 em cima da Argentina. Sem falar na meninada do Sub-17 do futebol no Pan e a seleção juvenil de vôlei masculina campeã da categoria.
E para quem é londrinense, a vitória do LEC por 2 a 0 na Copa Paraná.
Para os amantes do esporte, barba, cabelo, bigode, mão, pé, massagem etc, etc e etc.

Mas vou falar aqui mais a respeito da seleção da CBF.
Eu apostei nos argentinos. Escrevi aqui (podem olhar nas postagens anteriores) que daria Argentina tranquilamente. Assumi uma opinião pelo que via naquele momento e o futebol apresentado por ambas as seleções.
Não fui hipócrita e também não serei agora, como alguns que falaram: “Ah, lógico que os argentinos estão melhores, MAS, MAS, o Brasil é sempre o Brasil”. “Ah, eu aposto na Argentina, MAS, MAS, você sabe, né?! É clássico mundial, tudo pode acontecer”.
Eu acho que o verde é melhor, mas eu gosto do azul também?
Qual é!? Só ficam em cima do muro!
Hipocrisia danada...

O título foi merecido? A seleção da CBF jogou melhor do que a Argentina? Júlio Baptista, Elano, Vágner Love e Daniel Alves merecem mais chances?
Sim!
Sim!
E sim!

Eu não apago uma linha do que escrevi nos dias anteriores.
Mas não reconhecer que hoje, contra os argentinos, mais uma vez (assim como há três anos na Copa América do Peru), o Brasil mereceu vencer, jogou melhor e Júlio Baptista, Elano, Vágner Love e Daniel Alves atuaram muito bem é não querer ver a realidade.
Não foi um espetáculo de bola.
Foi, sim, um espetáculo de competência tática.
O que o Dunga armou, deu certo. E muito bem!
Parabéns a ele e a todos componentes da comissão técnica.

Depois de terminada a partida, algumas manchetes pelo mundo:

Tristeza sin fin: “Tristeza sem fim”. (Olé da Argentina).
Com autoridade, Brasil bate 'freguês' Argentina e celebra a Era Dunga. (Gazeta Esportiva Net do Brasil).
Il Brasile umilla l’Argentina. L’America resta verdeoro: “O Brasil humilha a Argentina. A América fica verde ouro”. (Gazzetta dello Sport da Itália).
Brasil, rey de América: “Brasil, rei da América”. (As da Espanha).
Brasil pasa por encima de Argentina: “Brasil passa por cima da Argentina”. (Marca da Espanha).
Le Brésil encore et toujours: “O Brasil ainda e sempre”. (L’équipe da França).

E o que dizer da maquina de ganhar títulos, chamada Bernardinho?
Nada. Os números falam por mim.

Títulos conquistados como jogador:
1981 - Campeão sul-americano.
1981 - Bronze na Copa do Mundo de Voleibol de 1981.
1982 - Campeão do Mundialito.
1982 - Prata no Mundial de 1982.
1983 - Bicampeão sul-americano.
1983 - Ouro no Pan-americano de Caracas.
1984 - Prata na Olimpíada de Los Angeles.
1985 - Tricampeão sul-americano.

Como técnico da seleção feminina:
1994 - Vice-campeão no Mundial de Voleibol Feminino.
1994 - Ouro no Grand Prix de Voleibol.
1996 - Bronze na Olimpíada de Atlanta.
1996 - Ouro no Grand Prix de Voleibol.
1998 - Campeão sul-americano de voleibol.
1998 - Bronze na Copa dos Campeões.
1999 - Ouro no Pan-americano de Winnipeg.
1999 - Prata no Grand Prix.
1999 - Ouro no Sul-Americano.
2000 - Bronze no Grand Prix de Voleibol.
2000 - Bronze na Olimpíada de Sydney.

Da seleção masculina:
2001 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol.
2001 - Campeão sul-americano.
2001 - Campeão do Torneio Ponte di Legno.
2001 - Campeão do Torneio Consorzio Metano de Vellecamonica.
2002 - Vice-campeão da Liga Mundial de Voleibol.
2002 - Campeão Mundial na Argentina.
2002 - Campeão do Torneio Sei Nazioni.
2003 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol.
2003 - Campeão sul-americano.
2003 - Campeão da Copa do Mundo, no Japão.
2003 - Bronze no Pan-americano de Santo Domingo.
2004 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol.
2004 - Ouro na Olimpíada de Atenas.
2005 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol.
2005 - Campeão da Copa América.
2006 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol.
2006 - Campeão Mundial no Japão.
2007 - Campeão da Liga Mundial de Voleibol.

O primeiro ouro no Pan-americano veio hoje com Diogo Silva, no Taekwondo, que treina aqui em Londrina. Grande, Diogo!
E vem mais por aí!
Por hoje, é isso.

Tango x Samba

É hoje! É hoje!

Que rufem os tambores, pois um dos clássicos mais importantes do futebol mundial – se não O clássico – acontece hoje, 15 de Julho de 2007. Às 18h05 do horário de Brasília, Brasil e Argentina vão se enfrentar em uma situação muito semelhante àquela que acontecera em 2004.

Para os supersticiosos, um mar de coincidências. Desde um time sem estrelas, sem credibilidade perante aos torcedores, uma fraca campanha na primeira fase e até à não presença, nas duas finais (na 2004 e na de hoje), dos “verdadeiros” capitães. Sem contar o “pequeno gafanhoto”, Dunga, discípulo do Parreira, técnico na última campanha.
Há três anos o meia Alex, atualmente na Turquia, era o capitão e não pôde enfrentar a Argentina na final. Coube então o cargo a Juan.
Fato semelhante acontece desta vez: Gilberto Silva, suspenso, não poderá enfrentar os argentinos. Sabem quem vai levar a braçadeira?
Hum... Se eu contar eu ganho um doce? Pode ser aquele bem baratinho, aquele do barzinho da esquina. Pode ser?!
Tá bom, tá bom, calma, eu conto.
Vai ser, outra vez, o Juan, o mais novo contratado do meu time do coração: Associazione Sportiva Roma.
Fora ele quem erguera a taça em 2004, na final, também, contra a Argentina.
E pode repetir o feito.

Mas eu mantenho a minha opinião: de não acreditar que a Argentina vá perder. Para mim, o título já é deles. Embora o Dunga tenha me surpreendido. Vocês viram o time que começa a partida de hoje? Não?! Olhem só.
Aliás, vou colocar a ficha técnica da partida aqui:

FICHA TÉCNICA
BRASIL X ARGENTINA

Local: Estádio José Pachencho Romero, em Maracaibo (Venezuela)
Data: 15 de julho de 2007 (Domingo)
Horário: 18h05 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Assistentes: Wálter Rial (Uruguai) e Luis Sánchez (Venezuela)

BRASIL: Doni, Maicon, Juan, Alex e Gilberto; Mineiro, Josué, Elano e Júlio Baptista; Robinho e Vágner Love
Técnico: Dunga

ARGENTINA: Abbondanzieri, Javier Zanetti, Ayala, Gabriel Milito e Heinze; Verón, Mascherano, Cambiasso e Riquelme; Messi e Tevez
Técnico: Alfio Basile


O DUNGA ESCALOU O ELANO!!! QUE EMOÇÃO!!!
ELE NÃO COLOCOU OUTRO VOLANTE!!!
Ai, ai... Queimei minha língua.

Mas vamos fazer um exercício tático?

Peguemos a linha de defesa do Brasil e de meio defensivo e o ataque da Argentina: Maicon versus Cambiasso; Juan versus Tevez; Messi versus Alex (será que o Alex vai dormiu à noite?) e Gilberto versus Mascherano. Hipotetizando que os volantes argentinos irão marcar os laterais brasileiros – isso, às vezes, não ocorre na prática.

Agora ao contrário: linha de defesa da Argentina e de meio defensivo e o ataque do Brasil: Javier Zanetti versus Josué; Ayala versus Robinho; Gabriel Milito versus Vágner Love e Heinze versus Mineiro. Segue-se a mesma hipótese aqui e lembro, mais uma vez, que pode não ocorrer dessa maneira.

Mas quais jogadores sobraram?
Os que criam, responsáveis pela armação de jogadas das seleções, que fazem a bola chegar redonda e com qualidade ao ataque.

Na Argentina: Verón e Riquelme.
No Brasil: Elano e Júlio Baptista.


Meus amigos, vocês sabem rezar, né?
Então é bom começar. Acendam algumas velas aos seus santos preferidos e de devoção, porque se compararmos a qualidade dessas duplas só com uma intervenção divina para a seleção da CBF levar essa.